Para que o amador inadvertido deixe de ser mistificado pelo expert, para que a 'grande música' perca seus privilégios de rito aristocrático, é preferível examinar escrupulosamente princípios e as funções, permitindo a cada um separar o que há de essencial em todo um amontoado de convenções e de 'luxos' culturais. Não são as biografias romanceadas, os catálogos de obras, as análises harmônicas, nem algumas migalhas de ciência esotérica que podem garantir à música, como saber, o seu lugar na nossa civilização..