Há alguns anos, me tornei deficiente visual: passei a usar óculos. Deficiência e fragilidade estão inscritas na vida de cada um. Na tradição judaico-cristã, uma pessoa abençoada será um deficiente. Com 80 ou mais de 90 anos, torna-se aos poucos um deficiente sensorial, motor e mental, perde-se a acuidade dos sentidos, a mobilidade e a força física enquanto declinam a memória e a agilidade mental.
Todos nascemos extremamente deficientes e carentes e durante a vida continuamos frágeis. Ninguém vive num refúgio onde não possa ocorrer uma enfermidade, um acidente ou simplesmente um cansaço. Se uma morte repentina ou acidental não colher a vida do jovem ou adulto, a entrada na velhice é uma experiência certa de se portar sucessivas e ampliadas fragilidades. Deficientes e deficiências ensinam o reconhecimento e a aceitação dos limites como uma via de crescimento.
Este livro aborda, a partir de experiências reais, questões como: o preconceito e a inclusão; a sacralidade da pessoa deficiente; o porquê da ocorrência das deficiências; o papel dos familiares - pais, irmãos e avós - diante dos portadores de deficiência; a acolhida dos deficientes no ambiente familiar, escolar, social e particularmente nas igrejas e nos sacramentos.
Deficiência não é sinônimo de incapacidade. Esta obra relata e propõe uma série de condutas e atitudes, baseadas em experiências de inclusão, inspiradas na cultura da diversidade, em que acolher um deficiente é também um caminho de sabedoria para viver nossas próprias deficiências.
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